quinta-feira, 12 de abril de 2007

Matua Valley Marlborough Sauvignon Blanc 2005


Pois vou falar deste vinho que conheci à pouco tempo, em primeiro o que aqui dizer sobre os vinhos provados é da minha inteira responsabilidade, quer aquilo que o leitor achar correcto ou não foi a mina percepção, não sou expert em vinhos, sou apenas um provador e um curioso e apesar já ter feito pequenas formações sobre provas, não acho que saiba mais que os outros, tenho é certeza do que gosto ou não, por isso tentarei falar sobre essas sensações da forma melhor que conseguir… depois desta ressalva, é necessário uma vez que este é o primeiro post a falar de vinho.


Este vinho branco Matua Valley de seu nome que chega da Nova Zelândia, importado pela Vinalda, para mim é uma delícia! E disso não tenho dúvidas nenhumas! Conheci através de uma prova promovida pelo Estimado Enólogo Mário Louro ( sitio do vinho).

Tive oportunidade de adquirir mais umas garrafas para degustar, em primeiro dizer que não tenho qualquer preconceito sobre os vinhos estrangeiros e procuro explicar aqueles que dizem "temos tantos vinhos bons portugueses, e andas a comprar vinhos importados" a estes respondo que se for esta a lógica no estrangeiro, também os nossos vinhos não vingam lá fora, depois temos que aprender com quem faz muito e bom vinho e de facto existem países e regiões com características únicas e que por isso conseguem néctares difíceis de reproduzir em outras zonas do mundo, agora sou contra um vinho do porto que não seja do Douro, ou um champanhe que não seja da mesma região francesa!

Adquiri a minha garrafa no corte inglês (bem sei que é dos locais mais caros!) por cerca de 9€, para mim vale todos os cêntimos.

Vamos a este néctar, do ano de 2005 e da região de Marlborough, os seus produtores foram os primeiros a fazer vinhos Sauvignon Blanc no seu país! estagiou em cubas de inox, no copo apresenta cor amarela muito pálido, no nariz sinto notas vegetais, espargos verdes, talvez!

Um nariz muito sedutor de facto, talvez algumas notas florais que não consigo descortinar, vamos pô-lo na boca!

Refrescante e igualmente sedutor, persistência aromática intensa, contei um PAI de 7 (mais tarde explicarei o que é o PAI, P de persistência, A de aromática e o I de intensidade), algum retro gosto que a saliva não lava com facilidade, alguma adstringência mas redonda, fica um perfume verde na boca, que delicia de vinho! Notas de alguma lima e frutos tropicais no final.

A última acompanhou peixe grelhado, mas penso em mariscos para acompanhar esta iguaria... não sei provarei e direi qq coisa depois.

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